15.7.07

A Lagarta Comilona

O Palhaço Micas a Carochinha e as histórias
Livraria Salta Folhinhas - Sábado, 21 Julho 11:30h
A lagarta adorava poder voar. Ela inveja as asas do zangão , e desejava poder planar alto no céu como o Pardal.Mas a única coisa que ela sabe fazer é mastigar as folhas da amoreira...E que fome ela tem! Quando a borboleta aparece, sorri-lhe misteriosamente, porque ela sabe algo que a lagarta não sabe! O que poderá ser?
"A Lagarta Comilona" Sheridan Cain/Jack Tickle - Minutos de leitura

PINÓQUIO

No espaço contemporâneo, no qual o homem tem grande preocupação em “ter”, e muitas vezes não se impõe limites para isso, propõe-se, a partir de "As aventuras de Pinóquio", que se faça uma viagem psicanalítica, buscando uma verdadeira significação de vida. Trata-se de uma análise que focaliza a necessidade de o homem se libertar do estigma de “marioneta”, saindo do seu egocentrismo e olhando àquilo que está ao seu redor, tornando-se pessoa. A história de Pinóquio teve início em 1881, quando Carlo Lorenzini, conhecido pelo pseudónimo Carlo Collodi, publica Storia di un burattino num jornal dirigido às crianças, no estilo folhetim. Devido a um grande sucesso obtido, das histórias foi feito um livro, Le avventure di Pinocchio, cuja primeira edição foi lançada em 1883. Foi traduzido em todas as línguas, encantando crianças e adultos de todo o mundo.
A história de Pinóquio começa com a surpresa de um velho marceneiro, chamado Mestre Cereja, ao perceber as características humanas num pedaço de lenha. Assim, ele dá o estranho pedaço de madeira ao seu amigo Gepeto, que o transforma numa marioneta. É um facto interessante: um pedaço de madeira com características humanas. Logo, nos remete a ideia do homem como coisa, que precisa ser esculpido, o homem aproximado ao animal não se educa; chamando a atenção para a necessidade de culturalização.
Alessandra Garrido Sotero

14.7.07

Fnac Sta Catarina - Porto

Domingo 15 Julho 11:30
Encontro com as histórias

5.7.07

Histórias pequenas de bichos pequenos

Era uma vez uma centopeia muito simpática que eu conheci nas férias. Convidei-a para jantar mas ela nunca aparecia. Quando acabava de apertar os cordões do centésimo sapato do centésimo pé, já eram horas de começar a desapertar os do primeiro para se ir deitar.
Um problema! Quando calçava só cinquenta sapatos tinha tempo de sair para tomar um café ou um sorvete; mas nesses casos, como ela mesmo dizia, lamentando-se, não passava de uma cinquentopeia.
Uma vez passei por ela na rua e era uma quarenta-e-setepeia. Ia tão envergonhada que eu fiz de conta que não a vi.
"Histórias pequenas de bichos pequenos"
Álvaro Magalhães