10.11.07

Aventuras para contar em 1 minuto e 1/2


Hoje a livraria Salta Folhinhas recebeu a presença da escritora Isabel Stilwell e do Palhaço Micas que contaram algumas histórias para muitas crianças e adultos que apareceram para as ouvir. Histórias do novo livro "Aventuras para contar em 1 minuto e 1/2" e as do anterior "Histórias para contar em 1 minuto e 1/2"
"Colheres de pau que batem nas saudades, meninas que querem ser domadoras de golfinhos, camas que falam e voam, bruxas que dormem no telhado, mata-pesadelos, aventuras para afastar os medos, histórias para não contar á mãe, aventuras salgadas,..."
Muitas histórias para ler em um minuto e meio, ou dois, ou três, ou mais, por quanto tempo quiserem, com os olhos abertos ou fechados, desde que os ouvidos se mantenham vigilantes.
Porque os lugares aonde os livros nos levam ficam na memória para sempre.
"O Pahaço Micas deixou-me tão feliz e orgulhosa com a forma como deu vida às minhas histórias
Obridada" Isabel Stilwell

11.10.07

Dia Mundial da Luta contra a Dor, 11 Outubro

O Palhaço Micas associou-se a esta causa e levou ao HospitaL Maria Pia no Porto uma carta da professora Dor colorida para as crianças:

Dor Colorida
Quando eu nasci estavam todos muito tristes, o que não é habitual.
Puseram-me o nome de Dor e tenho milhões de anos.
Dor era um nome que eu não gostava.
Tratam-me sempre como se eu fosse….
Cresci e um dia alguém me disse:
Faz aquilo que te parece ser o mais difícil”
Pensei, pensei… e conclui que o mais difícil era transformar-me em muitas cores alegres porque eu sou transparente.
Ninguém me vê, só me conhecessem pela sensação desagradável que eu provoco.
Quando apareço dizem-me:
“Estas aí?”
“Já chegaste?”
“Por que não te vais embora?”
Um dia fui ter com uma fada madrinha e pedi-lhe que me ajudasse a ser compreendida por todos aqueles que me rodeiam.
A fada sem medo pegou em mim ao colo e disse-me:
-Sabes que ensinas muito quando te encontras com alguém?
-Não percebi - respondi
-Ensinas as pessoas a gostarem mais de si e a darem valor a própria vida. Quando te vais embora ninguém se esquece de ti. Recordam-te como professora.
-Professora?
-Sim, ensinaste crianças e adultos a viverem contigo e a transformarem-te nas mais belas cores.
A partir de hoje irei chamar-te Dor Colorida. Irei pedir ao vento que entregue, em cada casa do planeta terra, uma carta que irás assinar.


De: Professora Dor Colorida
Para: Todos aqueles que me quiserem conhecer


Nesta carta irá escrita uma mensagem:

Aquilo que não conhecemos não temos medo,
Quando imaginamos….hummm…por vezes, passamos por alguns medos que nos fazem crescer.
Aí eu apareço numa perna, num braço, na cabeça ou em qualquer “lugar” do corpo, porque é onde eu moro.
Mas também posso aparecer como sensação, porque sou marota.
Sempre que me quiserem conhecer não hesitem, falem sobre mim com alguém de quem gostam muito.
Procurem entender-me…
Prometo ser calma e paciente.

Um beijinho da Prof. Dor Colorida

O vento levou a carta da professora e sempre que vires alguém com uma dor SOPRA-LHE SUAVEMENTE….


Texto de Isabel Dias [Educadora Serviço de Pediatria do Hospital Pedro Hispano - Matosinhos] 

Em Portugal o dia Nacional de luta contra a dor comemora-se no dia 14 de Junho

29.9.07

O Clown / Palhaço


“O clown é a poesia em acção”.Henry Miller

A palavra clown vem de clod, que se liga, etimologicamente, ao termo inglês "camponês" e ao seu meio rústico, a terra. Por outro lado, palhaço vem do italiano paglia (palha), material usado no revestimento de colchões, porque a primitiva roupa deste cómico era feita do mesmo pano dos colchões: um tecido grosso e listrado, e acolchoado nas partes mais salientes do corpo, fazendo de quem o vestia um verdadeiro "colchão" ambulante, protegendo-o das constantes quedas

“Luís Otávio Burnier”

Precisamos de hospitais mais humanos


Assim como ninguém é imune a um sorriso,também ninguém é imune a um gesto agressivo ou a uma palavra dura. Infelizmente a realidade diária dos nossos hospitais está ainda longe de ser perfeita. A atitude de muitos profissionais de saúde ainda é marcada pela indiferença e isso deixa marcas indeléveis. Humanizar os hospitais passa por uma tomada de consciência da desumanidade com que algumas pessoas são tratadas quando estão no auge da fragilidade e dependência.
Brincar no hospital têm mostrado o efeito positivo que este tipo de actividade exerce sobre o bem-estar de todas as pessoas em geral, mas principalmente da criança hospitalizada, desencadeando sorrisos e alegria
É urgente mudar de atitude

27.9.07

O Limpa -palavras e outros poemas

Limpo palavras.
Recolho-as à noite, por todo lado: a palavra bosque, a palavra casa, a palavra flôr.
Trato delas durante o dia enquanto sonho acordado.
A palavra solidão faz-me companhia.
Quase todas as palavras precisam de ser limpas e acariciadas: a palavra céu, a palavra nuvem, a palavra mar.
Algumas tem mesmo de ser lavadas, é preciso raspar-lhes a sujidade dos dias e do mau uso.
Muitas chegam doentes, outras simplesmente gastas, estafadas, dobradas pelo peso das coisas que trazem às costas

A palavra pedra pesa como uma pedra.
A palavra rosa espalha o perfume no ar.
A palavra árvore tem folhas, ramos altos.
Podes descansar à sombra dela.
A palavra gato espeta as unhas no tapete.
A palavra coração não pára de bater.
Ouve-se a palavra canção.
A palavra vento levanta os papeis no ar e é preciso fechá-la na arrecadação...
"O limpa-palavras e outros poemas" Álvaro Magalhães

Crianças para sempre

A que brincam as crianças quando brincam?
Para que serve brincar?
Brincam às histórias.
Brincar às histórias é uma forma de as crianças encenárem os seus medos, se resguardarem de tristezas silenciosas que as ocupam e agridem sem agredir (sempre que se sentem reconhecidas na ira de um heroi)
"Crianças para sempre" Eduardo Sá - Oficina do livro

13.9.07

CHAU, CHAU PENICO !

Livraria Salta Folhinhas - Sábado, 15 Setembro 11:30h
Acabou-se a ida ao penico.
Agora, o pequeno pintainho quer ser como os grandes...
Um livro colorido e com som cheio de animais muito divertidos!
...e é também a história de um palhaço que faz cócó a brincar

"CHAU, CHAU, PENICO !" Benoit Charlat - Edições Gailivro

15.7.07

A Lagarta Comilona

O Palhaço Micas a Carochinha e as histórias
Livraria Salta Folhinhas - Sábado, 21 Julho 11:30h
A lagarta adorava poder voar. Ela inveja as asas do zangão , e desejava poder planar alto no céu como o Pardal.Mas a única coisa que ela sabe fazer é mastigar as folhas da amoreira...E que fome ela tem! Quando a borboleta aparece, sorri-lhe misteriosamente, porque ela sabe algo que a lagarta não sabe! O que poderá ser?
"A Lagarta Comilona" Sheridan Cain/Jack Tickle - Minutos de leitura

PINÓQUIO

No espaço contemporâneo, no qual o homem tem grande preocupação em “ter”, e muitas vezes não se impõe limites para isso, propõe-se, a partir de "As aventuras de Pinóquio", que se faça uma viagem psicanalítica, buscando uma verdadeira significação de vida. Trata-se de uma análise que focaliza a necessidade de o homem se libertar do estigma de “marioneta”, saindo do seu egocentrismo e olhando àquilo que está ao seu redor, tornando-se pessoa. A história de Pinóquio teve início em 1881, quando Carlo Lorenzini, conhecido pelo pseudónimo Carlo Collodi, publica Storia di un burattino num jornal dirigido às crianças, no estilo folhetim. Devido a um grande sucesso obtido, das histórias foi feito um livro, Le avventure di Pinocchio, cuja primeira edição foi lançada em 1883. Foi traduzido em todas as línguas, encantando crianças e adultos de todo o mundo.
A história de Pinóquio começa com a surpresa de um velho marceneiro, chamado Mestre Cereja, ao perceber as características humanas num pedaço de lenha. Assim, ele dá o estranho pedaço de madeira ao seu amigo Gepeto, que o transforma numa marioneta. É um facto interessante: um pedaço de madeira com características humanas. Logo, nos remete a ideia do homem como coisa, que precisa ser esculpido, o homem aproximado ao animal não se educa; chamando a atenção para a necessidade de culturalização.
Alessandra Garrido Sotero

14.7.07

Fnac Sta Catarina - Porto

Domingo 15 Julho 11:30
Encontro com as histórias

5.7.07

Histórias pequenas de bichos pequenos

Era uma vez uma centopeia muito simpática que eu conheci nas férias. Convidei-a para jantar mas ela nunca aparecia. Quando acabava de apertar os cordões do centésimo sapato do centésimo pé, já eram horas de começar a desapertar os do primeiro para se ir deitar.
Um problema! Quando calçava só cinquenta sapatos tinha tempo de sair para tomar um café ou um sorvete; mas nesses casos, como ela mesmo dizia, lamentando-se, não passava de uma cinquentopeia.
Uma vez passei por ela na rua e era uma quarenta-e-setepeia. Ia tão envergonhada que eu fiz de conta que não a vi.
"Histórias pequenas de bichos pequenos"
Álvaro Magalhães

11.6.07

Ler devia ser proibido



Há quem não possa imaginar um mundo sem pássaros,
há quem não possa imaginar um mundo sem água,
no que me diz respeito, sou incapaz de imaginar um mundo sem livros.
"Jorge Luis Borges"

9.6.07

77 Feira do Livro do Porto


Pelo 2º ano consecutivo, o Palhaço Micas leva as histórias para a feira do livro, mas desta vez vai acompanhado de alguém muito especial...a Carochinha

10 Junho - 17:30 (espaço destinado aos mais pequenos)

Os Direitos Inalienáveis do Leitor

1
O Direito de não ler
2
O Direito de saltar páginas
3
O Direito de não acabar um livro
4
O Direito de reler
5
O Direito de ler não importa o quê
6
O Direito de amar os heróis dos romances
7
O Direito de ler não importa onde
8
O Direito de saltar de livro em livro
9
O Direito de ler em voz alta
10
O Direito de não falar do que se leu
*
"Como um Romance", Daniel Pennac

4.6.07

Dia das histórias




Apareçam para ouvir as histórias,
o Micas também vai lá estar dia 16 de Junho - 11.30h
Salta Folhinhas-Livaria Infantil
rua António Patrício, 50 Porto
tl: 22 6092214

31.5.07

Dia Mundial da Criança


1 Junho

Livraria ALMEDINA
Arrábida Shopping
14:30 h
Entrada Livre

Ah, como é importante na formação de qualquer criança ouvir muitas histórias!
A Literatura oral fascina as crianças. A vibração, o tom, a emoção de cada palavra invade-os, transformando-os em reis, bruxas, fadas, dragões....
As histórias contadas são uma poderosa chave para a imaginação e se, além do mais, forem contadas por alguém muito especial elas vibram e ganham cores e vida…
A CAROCHINHA e o PALHAÇO MICAS neste dia de festa e através das palavras encantadas "era uma vez" iniciarão uma autêntica viagem mágica pelos contos, que nos fazem sonhar muito.

29.5.07


CÓDIGO DE ÉTICA:

Os 8 Mandamentos do Palhaço

1. Manterei o bom gosto nos meus números, nas minhas apresentações e no meu comportamento enquanto estiver vestido e maquilhado. Lembrar-me-ei em todas as ocasiões de que fui aceite como membro do clube dos palhaços somente para garantir a todos, em especial às crianças, entretenimento engraçado, divertido e leve. Lembrar-me-ei de que um bom palhaço entretém o público fazendo graça de si mesmo e não à custa dos outros

2. Aprenderei a maquilhar-me de uma maneira profissional. Providenciarei os meus próprios trajes. Actuarei de forma a entreter o público e não em proveito próprio ou para publicidade pessoal. Tentarei sempre manter-me anónimo enquanto estiver vestido e maquilhado como palhaço.

3. Não ingerirei nenhuma bebida alcoólica nem fumarei enquanto estiver maquilhado e vestido como palhaço. Também não beberei antes de uma actuação como palhaço. Comportar-me-ei como um cavalheiro, nunca interferindo noutra actuação ou espectáculo, nem importunarei os espectadores ou um indivíduo específico. Não me envolverei em casos de abuso sexual ou discriminação em razão de raça, religião, sexo, nacionalidade ou deficiência, e não tolerarei quaisquer actos semelhantes.

4. Removerei a minha maquilhagem e trocarei de roupa após as minhas actuações o mais rapidamente possível, de forma a não poder associado a algum incidente que deprecie o bom-nome dos palhaços. Portar-me-ei como um cavalheiro em qualquer situação.

5. Enquanto estiver maquilhado e vestido, seguirei as instruções que me forem dadas para a realização do espectáculo e obedecerei a todas as regras de actuação sem queixar-me publicamente.

6. Darei o meu melhor para manter o melhor padrão de maquilhagem, roupas, actuações e humor.

7. Actuarei no maior número de apresentações de palhaços que eu puder.

8. Estarei comprometido com a manutenção de um espírito livre de discriminação e abuso para todos os palhaços de todas as idades, compartilhando ideias e aprendendo sobre a arte de fazer palhaçadas
"1000 Clowns de H. Thomas Steele, Editora Tachen"